Na noite de terça-feira, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia escalou com a acusação da Rússia de que a Ucrânia lançou 93 drones contra três de suas regiões. O Ministério da Defesa russo afirmou que 87 desses veículos aéreos não tripulados foram destruídos na região de Kursk, onde as forças russas continuam uma operação militar para expulsar tropas ucranianas que entraram na área em agosto. Além disso, mais seis drones foram abatidos nas regiões de Rostov e Belgorod. O governador interino de Kursk, Alexander Khinshtein, relatou que fragmentos de um drone atingiram um edifício residencial, obrigando a evacuação de cerca de 60 pessoas, embora não tenham sido registradas vítimas.
Por outro lado, a Ucrânia denunciou ataques russos deliberados a suas infraestruturas energéticas, desafiando um acordo de trégua mediado pelos Estados Unidos. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que os ataques russos resultaram em cortes de eletricidade que afetaram cerca de 4.000 assinantes nas regiões de Sumy e Dnipropetrovsk. Zelensky destacou que a natureza sistemática dos ataques russos demonstra um desprezo pelas tentativas diplomáticas de resolução do conflito, afirmando que a Rússia não está disposta a garantir um cessar-fogo parcial.
Na mesma linha, a Força Aérea ucraniana relatou que a Rússia lançou 74 drones em um ataque noturno, dos quais 41 foram abatidos pelos sistemas de defesa ucranianos. O ataque resultou em feridos, incluindo crianças, e causou danos significativos em Kharkiv, onde a cidade foi alvo de pelo menos 15 drones Shahed, fabricados no Irão. Zelensky reiterou a necessidade de pressão internacional sobre a Rússia para que a guerra chegue ao fim, enfatizando a urgência de um acordo de paz que garanta a soberania da Ucrânia.
Enquanto isso, um alto funcionário russo, Kirill Dmitriev, está programado para visitar Washington esta semana para discutir a cooperação econômica e de investimento internacional, em um momento em que as relações entre os dois países estão tensas. Dmitriev se reunirá com o enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, em um esforço para reforçar as relações bilaterais e buscar soluções para o conflito na Ucrânia.
A situação permanece volátil, com ambos os lados trocando acusações de violação de acordos de trégua, enquanto a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos. A guerra, que começou em fevereiro de 2022, continua a causar devastação e sofrimento, com um número crescente de vítimas e um impacto significativo nas infraestruturas energéticas da Ucrânia.
Resumo
Na noite de terça-feira, a tensão entre a Rússia e a Ucrânia aumentou com a acusação da Rússia de que a Ucrânia lançou 93 drones contra suas regiões. O Ministério da Defesa russo afirmou que 87 drones foram destruídos na região de Kursk, onde as forças russas realizam operações militares. Um ataque resultou na evacuação de 60 pessoas de um edifício residencial, sem vítimas. Em resposta, a Ucrânia denunciou ataques russos a suas infraestruturas energéticas, afetando 4.000 assinantes em Sumy e Dnipropetrovsk. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, destacou a sistematicidade dos ataques russos e a falta de disposição para um cessar-fogo. A Força Aérea ucraniana relatou que 41 dos 74 drones lançados pela Rússia foram abatidos, resultando em feridos em Kharkiv. Kirill Dmitriev, um alto funcionário russo, visitará Washington para discutir cooperação econômica, enquanto a comunidade internacional observa a situação volátil, com a guerra, iniciada em fevereiro de 2022, causando devastação e um impacto significativo nas infraestruturas energéticas da Ucrânia.