Carlos Cortes recandidata-se a bastonário da Ordem dos Médicos

Cortes anuncia recandidatura para continuar projetos na saúde em Portugal.

há 7 dias
Carlos Cortes recandidata-se a bastonário da Ordem dos Médicos

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Resumo

Carlos Cortes, atual bastonário da Ordem dos Médicos, anunciou a sua recandidatura a um segundo mandato nas eleições que ocorrerão em maio. Em declarações à agência Lusa, Cortes justificou a sua decisão com a necessidade de dar continuidade a projetos em curso, como o "Rumo para a Saúde", que visa envolver a classe médica na busca de soluções para o setor da saúde em Portugal e promover a modernização da OM. Entre as suas prioridades, destaca-se a defesa do ato médico, com o objetivo de proteger tanto a prática médica quanto os interesses dos doentes. Cortes sublinhou que a OM deve ser um parceiro essencial na formulação de soluções para os desafios da saúde no país. As eleições, antecipadas devido a alterações no Estatuto da OM, terão o prazo de candidaturas até quinta-feira, com a votação marcada entre 29 de maio e 3 de junho. A eleição do bastonário poderá incluir uma segunda volta, se necessário, entre 20 e 25 de junho. Para ser candidato, é necessário ter pelo menos cinco anos de inscrição na Ordem e apoio de 500 médicos.

Carlos Cortes, bastonário da Ordem dos Médicos (OM), anunciou hoje a sua recandidatura a um segundo mandato nas eleições agendadas para maio. Em declarações à agência Lusa, Cortes explicou que a sua decisão é motivada pela continuidade de vários projetos que ainda não foram concluídos durante o seu primeiro mandato. Um dos principais projetos em destaque é o "Rumo para a Saúde", que tem a duração de um ano e pretende envolver a classe médica e os prestadores de cuidados de saúde na busca de soluções para o setor em Portugal, além de promover uma modernização interna da OM.

Cortes sublinhou que, entre as suas prioridades para um eventual segundo mandato, está a "defesa e proteção do ato médico", com o intuito de salvaguardar tanto a prática médica quanto os interesses dos doentes. O bastonário enfatizou que a OM deve ser um "parceiro absolutamente incontornável" na formulação de soluções para os desafios da saúde em Portugal. "A OM não é uma organização de contrapoder, mas sim uma entidade que defende a qualidade dos cuidados de saúde. Sentimos a obrigação moral de apresentar soluções concretas para desenvolver a saúde no nosso país", afirmou.

As eleições, que estavam inicialmente previstas para janeiro de 2026, foram antecipadas para maio devido a alterações no Estatuto da OM, que exigem a realização do processo eleitoral dentro de um ano após a publicação da revisão estatutária. Carlos Cortes, patologista clínico, assumiu o cargo em março de 2023, após ser eleito com 61,94% dos votos na segunda volta das eleições, onde competiu com o médico Rui Nunes.

O prazo para a apresentação de candidaturas termina na próxima quinta-feira, com a votação agendada entre 29 de maio e 3 de junho. Se necessário, uma segunda volta para a eleição do bastonário ocorrerá entre 20 e 25 de junho, com a posse a ser realizada até 30 dias após o ato eleitoral. Para ser candidato a bastonário, é necessário ter pelo menos cinco anos de inscrição na Ordem dos Médicos e a candidatura deve ser apoiada por um mínimo de 500 médicos em pleno gozo dos seus direitos estatutários, representando todas as regiões.

Além do bastonário, as eleições incluirão a escolha de vários órgãos, como a Assembleia de Representantes, o Conselho de Supervisão, o Conselho Disciplinar Nacional, entre outros. Cada lista de candidatos deve ser proposta por um mínimo de 150 médicos ou, alternativamente, por 10% dos médicos inscritos na área do círculo eleitoral correspondente. As listas devem também garantir que a representação de cada sexo não seja inferior a 40%. Não podem ser eleitos para os órgãos da OM aqueles que fazem parte dos órgãos sociais das associações sindicais ou patronais do setor da saúde.