O Partido Social Democrata (PSD) e o Centro Democrático Social – Partido Popular (CDS-PP) anunciaram hoje que irão concorrer às eleições legislativas antecipadas de 18 de maio sob a nova denominação de “AD – Coligação PSD/CDS”. A revelação foi feita pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, durante uma conferência de imprensa na sede nacional do partido, apenas dois dias após o Tribunal Constitucional ter rejeitado o uso da designação “AD - Aliança Democrática - PSD/CDS”.
A decisão do Tribunal Constitucional, que considerou que a utilização da sigla “AD” poderia induzir os eleitores em erro, levou os dois partidos a reavaliar a sua estratégia de nomeação. Em declarações à imprensa, Soares afirmou que a nova designação respeita os critérios estabelecidos pelo Tribunal e que “não há nenhuma confusão” em relação à identidade da coligação, que é representada pelos seus secretários-gerais. “Estamos a deixar claro e transparente que esta coligação é entre o PSD e o CDS”, acrescentou.
A reunião que culminou na escolha do novo nome ocorreu na quarta-feira, onde os líderes dos dois partidos discutiram a controvérsia em torno da denominação. O CDS-PP e o PSD decidiram avançar sem a participação do Partido Popular Monárquico (PPM), que anteriormente fazia parte da coligação, mas que se retirou, levantando questões sobre a legitimidade do uso da designação “Aliança Democrática”.
O Tribunal Constitucional, no seu acórdão, sublinhou que a semelhança com a designação da coligação anterior poderia confundir os eleitores, uma vez que a composição dos partidos não é a mesma. A juíza conselheira Dora Lucas Neto, responsável pela decisão, destacou que a repetição da designação poderia levar os eleitores a acreditar que se tratava da mesma coligação, o que não é o caso.
Com a nova denominação, o PSD e o CDS-PP esperam consolidar a sua posição nas próximas eleições, apresentando-se como uma alternativa viável no panorama político português. A conferência de imprensa de Hugo Soares, marcada para as 16h00, deverá fornecer mais detalhes sobre a estratégia da coligação e as suas expectativas para as eleições que se avizinham.
Resumo
O Partido Social Democrata (PSD) e o Centro Democrático Social – Partido Popular (CDS-PP) anunciaram a sua coligação para as eleições legislativas antecipadas de 18 de maio, sob a nova designação de "AD – Coligação PSD/CDS". A decisão foi comunicada pelo secretário-geral do PSD, Hugo Soares, numa conferência de imprensa, após o Tribunal Constitucional ter rejeitado o uso da sigla "AD" por considerar que poderia induzir os eleitores em erro. Soares garantiu que a nova designação respeita os critérios do Tribunal e esclareceu que a coligação é entre o PSD e o CDS. A reunião que levou à escolha do novo nome ocorreu na quarta-feira, onde os líderes dos partidos discutiram a controvérsia sobre a denominação anterior, que incluía o Partido Popular Monárquico (PPM), agora excluído. O Tribunal Constitucional enfatizou que a semelhança com a designação anterior poderia confundir os eleitores, dado que a composição dos partidos não é a mesma. Com esta nova denominação, o PSD e o CDS-PP pretendem fortalecer a sua posição nas próximas eleições, apresentando-se como uma alternativa viável no cenário político português.