Pedro Proença falha eleição para o Comité Executivo da UEFA

Proença obteve apenas sete votos e expressou desilusão pela falta de representação portuguesa na UEFA.

há 7 dias
Pedro Proença falha eleição para o Comité Executivo da UEFA

© Pedro Granadeiro

Resumo

Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), falhou na sua tentativa de ser eleito para o Comité Executivo da UEFA, obtendo apenas sete votos e terminando em último lugar entre 11 candidatos. O congresso, realizado em Belgrado, foi marcado por controvérsias, incluindo a falta de apoio do seu antecessor, que se opôs à sua candidatura. Os candidatos eleitos incluem Frank Paauw, Gabriele Gravina e Hans-Joachim Watzke, entre outros. A ausência de representação portuguesa no Comité Executivo da UEFA representa um retrocesso significativo, já que Portugal não se encontrava nesta situação desde 2013. Proença expressou a sua desilusão, afirmando que a derrota afeta todo o futebol português, mas mantém uma visão otimista para o futuro, prometendo que em 2027, com um contexto mais favorável, Portugal voltará a ter voz nas instâncias do futebol internacional. Proença enfatizou a importância da representação portuguesa no cenário europeu.

Pedro Proença, presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), não conseguiu garantir uma vaga no Comité Executivo da UEFA, após uma votação decepcionante que o deixou em último lugar, com apenas sete votos. O congresso, realizado em Belgrado, na Sérvia, foi marcado por uma série de controvérsias, incluindo a falta de apoio do seu antecessor, que publicamente manifestou a sua oposição à candidatura de Proença.

A eleição, que contava com 11 candidatos, viu Proença a lutar por uma das sete posições disponíveis. Contudo, a sua tentativa foi infrutífera, resultando na sua eliminação da corrida. Os candidatos eleitos incluem Frank Paauw, dos Países Baixos, que obteve 49 votos, e Gabriele Gravina, da Itália, e Hans-Joachim Watzke, da Alemanha, ambos com 48 votos. Outros eleitos foram Marijan Kustic da Croácia, Ari Lathi da Finlândia, Aivar Pohlak da Estónia e Armen Melikbekyan da Arménia, que completaram a lista dos vencedores.

A ausência de representação portuguesa no Comité Executivo da UEFA marca um retrocesso significativo, uma vez que Portugal não se via nesta situação desde 2013, quando Gilberto Madaíl deixou a presidência da FPF. Proença, em comunicado, expressou a sua desilusão, afirmando que "o futebol português saiu derrotado". Ele sublinhou que a perda não afeta apenas a sua candidatura, mas sim todos os envolvidos no desporto, incluindo jogadores, treinadores, árbitros e clubes.

Apesar do revés, Proença mantém uma visão otimista para o futuro, prometendo que em 2027, com um contexto mais favorável e a união de todos os intervenientes do futebol português, o país voltará a ter a sua voz nas instâncias mais elevadas do futebol internacional. "Esse será, daqui para a frente, um desígnio nacional", concluiu, reafirmando a importância da representação portuguesa no cenário europeu.