Câmara do Porto abate palmeiras devido a praga

Autarquia anuncia abate de 20 palmeiras-das-canárias na Foz por danos irreversíveis.

há 6 dias
Câmara do Porto abate palmeiras devido a praga

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Resumo

A Câmara Municipal do Porto anunciou o abate de 20 palmeiras-das-canárias no Jardim do Passeio Alegre, devido à sua condição irreversível, afetadas pelo escaravelho-vermelho da palmeira, uma praga que tem causado danos significativos. Além disso, sete palmeiras na Avenida D. Carlos I também serão abatidas. As palmeiras estavam em estado de senescência e sem possibilidade de recuperação. A autarquia planeia substituir as palmeiras abatidas, tendo lançado um concurso público para a aquisição de 12 novas palmeiras, com um custo base de cerca de 63 mil euros. Desde 2020, a Câmara tem monitorizado o estado fitossanitário das palmeiras, realizando mais de 8.000 intervenções, e em 2023, foram feitas 1.599 intervenções, com a expectativa de reduzir esse número para cerca de 400, caso um novo tratamento biológico se prove eficaz. A autarquia sublinha a importância da proteção do património arbóreo público e a preservação da biodiversidade.

A Câmara Municipal do Porto anunciou o abate de 20 palmeiras-das-canárias no Jardim do Passeio Alegre, localizado na Foz, devido à sua condição irreversível. Esta ação, que se junta ao abate de sete palmeiras na Avenida D. Carlos I, foi confirmada por uma fonte oficial da autarquia e está relacionada com o combate ao escaravelho-vermelho da palmeira, uma praga que tem causado danos significativos a estas árvores.

De acordo com a informação divulgada, as palmeiras em questão encontravam-se em estado de senescência, sem possibilidade de recuperação, após terem sido severamente afetadas por ataques da praga nos últimos anos. O escaravelho-vermelho, conhecido cientificamente como Rhynchophorus ferrugineus, ataca o meristema apical das palmeiras, comprometendo a sua saúde e viabilidade.

A autarquia já tinha previsto a substituição das palmeiras abatidas, tendo lançado em fevereiro um concurso público para a aquisição de 12 novas palmeiras, com um custo base de cerca de 63 mil euros. Estas novas árvores deverão ser plantadas no Jardim do Passeio Alegre, na Avenida D. Carlos I e na Praça dos Leões, áreas que são consideradas de interesse público devido ao seu alinhamento de palmeiras junto ao rio Douro.

Desde 2020, a Câmara do Porto tem monitorizado o estado fitossanitário das palmeiras na cidade, realizando mais de 8.000 intervenções para tratar as árvores afetadas. Em 2023, foram efetuadas 1.599 intervenções, um número que representa uma diminuição em relação ao ano anterior, resultado da implementação de um novo tratamento biológico. Se este método se mostrar eficaz, o município espera reduzir o número de intervenções anuais para cerca de 400.

A autarquia tem enfatizado a importância da proteção e valorização do património arbóreo público, destacando que as intervenções realizadas visam não apenas a remoção de árvores em estado crítico, mas também a preservação da biodiversidade e a manutenção da estética urbana.