Um jovem de 23 anos foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) em Alenquer, no distrito de Lisboa, sob a suspeita de ter cometido vários crimes de abuso sexual de crianças, incluindo um crime agravado. A vítima, uma menina de apenas 13 anos, acreditava que o agressor era mais novo do que realmente é, o que facilitou o encontro entre ambos. O alerta para a situação foi dado pela escola da menor, que denunciou o caso às autoridades.
De acordo com a PJ, a relação entre o suspeito e a vítima começou em dezembro de 2024, quando se conheceram através de uma rede social. Após várias conversas online, o jovem deslocou-se ao encontro da menina, não uma, mas várias vezes por semana, culminando em abusos sexuais que ocorreram nas proximidades da residência da vítima. Assim que a denúncia foi recebida, a PJ iniciou diligências urgentes, resultando na detenção do suspeito no momento em que este se preparava para mais um encontro com a menor. O homem será agora apresentado às autoridades judiciárias, que decidirão sobre as medidas de coação a serem aplicadas.
A PJ elogiou a atuação da escola, destacando o papel crucial que as instituições de ensino desempenham na deteção de relações abusivas, e reconhecendo a "atitude atenta e proativa" que levou à detenção do suspeito.
Em um caso separado, três jovens foram detidos em Loures, também no distrito de Lisboa, por suspeitas de violação agravada e pornografia de menores, envolvendo uma adolescente de 16 anos. O crime, que foi filmado e partilhado nas redes sociais, ocorreu em fevereiro e foi denunciado após uma participação do Hospital Beatriz Ângelo à Polícia de Segurança Pública. Os suspeitos, com idades entre 17 e 19 anos e que se apresentam como "influencers", teriam inicialmente estabelecido um contacto virtual com a vítima, que era seguidora deles nas redes sociais.
Os vídeos do crime, que chegaram a ter 32 mil visualizações, mostram que a jovem, embora tenha inicialmente consentido, pediu para que parassem, o que não foi atendido pelos agressores. Após a detenção, os jovens foram apresentados a um interrogatório judicial, onde foram libertados sob medidas de coação que incluem apresentações periódicas e proibição de contacto com a vítima. O tribunal considerou essas medidas proporcionais e adequadas, de acordo com o pedido do Ministério Público.
Estes casos ressaltam a importância da vigilância e da intervenção precoce em situações de abuso, bem como o papel das instituições na proteção dos jovens.
Resumo
Um jovem de 23 anos foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) em Alenquer, Lisboa, sob suspeita de abuso sexual de uma menina de 13 anos, com quem se relacionou online. A relação começou em dezembro de 2024 através de uma rede social, levando a encontros frequentes que culminaram em abusos. A denúncia foi feita pela escola da vítima, que alertou as autoridades. A PJ elogiou a atuação da escola, reconhecendo a sua importância na deteção de relações abusivas. Em um caso separado, três jovens foram detidos em Loures por violação agravada e pornografia de menores, envolvendo uma adolescente de 16 anos. O crime, filmado e partilhado nas redes sociais, ocorreu em fevereiro e foi denunciado após a participação do Hospital Beatriz Ângelo. Os suspeitos, que se apresentam como "influencers", foram libertados sob medidas de coação. Estes casos destacam a necessidade de vigilância e intervenção precoce em situações de abuso, bem como o papel das instituições na proteção dos jovens.