A Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, reafirmou hoje a posição da administração Trump em relação à pena de morte, defendendo a sua aplicação no caso do alegado assassino do diretor-executivo da UnitedHealthcare, Brian Thompson. Durante uma entrevista à estação televisiva Fox News, Bondi declarou que as instruções do Presidente são claras: "devemos recorrer à pena de morte sempre que possível". Esta declaração surge na sequência da ordem executiva assinada por Donald Trump logo após assumir a presidência, que estabelece a pena de morte como uma opção para os crimes mais graves, incluindo o assassinato de polícias e crimes cometidos por estrangeiros em situação ilegal.
Luigi Mangione, o acusado do homicídio de Thompson, ocorrido em dezembro passado em Nova Iorque, está agora sob a mira dos procuradores federais, que foram instruídos a solicitar a pena de morte. O assassinato, que chocou a opinião pública e foi captado por câmaras de vigilância, gerou uma onda de indignação não apenas pela brutalidade do ato, mas também pela crescente frustração dos cidadãos em relação aos sistemas de seguros de saúde, frequentemente criticados por priorizarem lucros em detrimento do bem-estar dos pacientes.
Desde a sua detenção, Mangione tem recebido apoio nas redes sociais, com a hashtag "#freeluigi" a ganhar popularidade entre alguns grupos. Durante as audiências, manifestantes reuniram-se em frente ao tribunal, expressando a sua desaprovação em relação ao setor dos seguros de saúde privados. Bondi, ao comentar o apoio a Mangione, descreveu-o como "mal orientado" e reiterou a sua determinação em buscar a pena de morte neste caso, afirmando: "Se há um caso em que a pena de morte se justifica, é este".
Além disso, a Procuradora-Geral abordou a possibilidade de um terceiro mandato para Donald Trump, considerando-a uma "tarefa difícil". Embora Trump tenha insinuado a possibilidade de se candidatar novamente, Bondi reconheceu que isso exigiria uma alteração da 22.ª emenda da Constituição, que limita os mandatos presidenciais.
Em um contexto mais amplo, Bondi também celebrou uma recente vitória da administração Trump no Supremo Tribunal, onde uma decisão anterior que suspendia o congelamento de 64 milhões de dólares em bolsas de estudo foi anulada. A administração justificou o congelamento como parte de uma luta contra programas de diversidade, equidade e inclusão, que consideram discriminatórios. "Acabámos de obter uma grande vitória e vamos continuar a lutar todos os dias", concluiu Bondi, enquanto a administração enfrenta mais de 170 recursos legais contra as suas políticas.
Resumo
A Procuradora-Geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, reafirmou a posição da administração Trump sobre a pena de morte, defendendo sua aplicação no caso do alegado assassino de Brian Thompson, diretor-executivo da UnitedHealthcare. Em entrevista à Fox News, Bondi afirmou que as instruções do Presidente são claras: "devemos recorrer à pena de morte sempre que possível". Esta declaração segue a ordem executiva de Trump que estabelece a pena de morte para crimes graves, como assassinatos de polícias. Luigi Mangione, acusado do homicídio, está sob investigação federal, com procuradores instruídos a solicitar a pena de morte. O crime gerou indignação pública, exacerbada pela insatisfação com os sistemas de seguros de saúde. Mangione recebeu apoio nas redes sociais, mas Bondi o descreveu como "mal orientado". Além disso, Bondi comentou sobre a possibilidade de um terceiro mandato para Trump, reconhecendo as dificuldades legais envolvidas. A Procuradora também celebrou uma vitória no Supremo Tribunal, que anulou uma decisão anterior sobre o congelamento de bolsas de estudo, justificando-o como parte da luta contra programas considerados discriminatórios.