O secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, anunciou hoje a demissão da vice-almirante Shoshana Chatfield, representante militar norte-americana na NATO, citando uma "perda de confiança na capacidade de liderança" como razão para a sua saída. A informação foi divulgada pelo Pentágono, que confirmou a decisão em comunicado oficial.
Esta mudança ocorre no contexto de uma ampla reorganização das estruturas militares iniciada pelo Presidente Donald Trump, que tem procurado alinhar as Forças Armadas com suas prioridades políticas. Desde que assumiu a presidência, Trump tem afastado diversos oficiais superiores e despedido milhares de trabalhadores civis, numa estratégia que tem gerado controvérsia e preocupação entre os legisladores.
Em fevereiro, Trump já havia demitido o chefe do Estado-Maior, Charles Brown, e a principal conselheira da Marinha, a almirante Lisa Franchetti, além de outros altos funcionários militares. A almirante Linda Fagan, que foi nomeada pelo ex-presidente Joe Biden para liderar a Guarda Costeira dos EUA, também foi destituída de seu cargo. Hegseth justificou essas demissões afirmando que o Presidente estava simplesmente a colocar os funcionários que desejava nas posições que considerava adequadas.
As movimentações no alto comando militar têm suscitado preocupações entre os membros do Congresso, especialmente entre os democratas, que alertam para o risco de uma politização das Forças Armadas. A oposição tem expressado receios de que essas mudanças possam comprometer a neutralidade e a eficácia das instituições militares dos EUA.
A demissão de Chatfield marca mais um capítulo na turbulenta relação entre a administração Trump e as estruturas militares, levantando questões sobre a estabilidade e a liderança dentro das Forças Armadas.
Resumo
O secretário da Defesa dos EUA, Pete Hegseth, anunciou a demissão da vice-almirante Shoshana Chatfield, representante militar norte-americana na NATO, devido a uma "perda de confiança na capacidade de liderança". O Pentágono confirmou a decisão, que se insere numa ampla reorganização militar promovida pelo Presidente Donald Trump, que tem afastado vários oficiais superiores e despedido milhares de trabalhadores civis. Desde a sua presidência, Trump já demitiu outros altos funcionários militares, como o chefe do Estado-Maior, Charles Brown, e a almirante Lisa Franchetti. Essas mudanças têm gerado controvérsia e preocupações no Congresso, especialmente entre os democratas, que temem a politização das Forças Armadas e o impacto na sua neutralidade e eficácia. A saída de Chatfield levanta questões sobre a estabilidade e a liderança nas estruturas militares dos EUA.