O ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, foi libertado esta terça-feira após quase dois anos em prisão preventiva, no âmbito da Operação Babel. A decisão do tribunal, que também se aplicou ao empresário Paulo Malafaia, permite que ambos fiquem sujeitos a apresentações periódicas às autoridades, conforme confirmou uma fonte judicial à Lusa.
Além de Azevedo e Malafaia, o advogado João Pedro Lopes, que estava em prisão domiciliária, teve a sua medida de coação alterada para apresentações regulares. Os três arguidos deverão agora apresentar-se às autoridades três vezes por semana e estão proibidos de manter contacto entre si.
A Operação Babel investiga alegações de viciação e violação de normas em processos de licenciamento urbanístico em Gaia, envolvendo um total de 16 arguidos. Entre eles, destacam-se os empresários Paulo Malafaia e Elad Dror, fundador do grupo Fortera, que enfrentam acusações de corrupção e tráfico de influências. O Ministério Público alega que Dror e Malafaia teriam combinado desenvolver projetos imobiliários na cidade, como os designados Skyline/Centro Cultural e de Congressos, Riverside e Hotel Azul, contando com o alegado favorecimento de Azevedo, que, em troca, receberia dinheiro e bens materiais, incluindo relógios.
A libertação dos arguidos marca um novo capítulo no processo que tem gerado grande atenção mediática e que continua a ser acompanhado de perto pela opinião pública.
Resumo
O ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, Patrocínio Azevedo, e o empresário Paulo Malafaia foram libertados após quase dois anos em prisão preventiva, no âmbito da Operação Babel. A decisão do tribunal implica que ambos devem apresentar-se periodicamente às autoridades, conforme confirmado por uma fonte judicial à Lusa. Além deles, o advogado João Pedro Lopes, que estava em prisão domiciliária, teve a sua medida de coação alterada para apresentações regulares. Os três arguidos estão proibidos de manter contacto entre si e devem apresentar-se às autoridades três vezes por semana. A Operação Babel investiga alegações de viciação e violação de normas em processos de licenciamento urbanístico em Gaia, envolvendo 16 arguidos, incluindo Malafaia e Elad Dror, fundador do grupo Fortera, que enfrentam acusações de corrupção e tráfico de influências. O Ministério Público alega que Dror e Malafaia teriam combinado desenvolver projetos imobiliários na cidade, beneficiando-se do alegado favorecimento de Azevedo, que receberia dinheiro e bens materiais em troca.